Pimpão é comparado com Nilmar, do Internacional

O novo reforço do Vasco, Rodrigo Pimpão, está jogando profissionalmente há apenas um ano e meio. O atacante, contratado por três anos pelos cruzmaltinos, tem 21 anos e foi apresentado ontem em Vila Velha, onde o time carioca faz pré-temporada. Após conhecer os novos companheiros e de treinar no Sindicato da Estiva, no município de Serra, ele contou que Pimpão não é apelido, e sim seu sobrenome.Filho de uma tradicional família paranaense, o jogador voltou ao passado para justificar o nome Pimpão, muitas vezes ironizado por pessoas que não conhecem a origem do sobrenome. “Não tem nada a ver com o ursinho que brilhava na turma do Balão Mágico. É nome de família”, disse o atacante.Rodrigo disse que o Pimpão vem dos antepassados. “Meus tataravós gostavam de ir para a igreja impecáveis, com as roupas engomadas e limpas ao extremo. Acabaram sendo chamados de pimpos pelos vizinhos. A coisa foi evoluindo tanto que acabou ganhando o aumentativo e virando nome próprio, para nosso orgulho".Jogador habilidoso, de toque sutil e presença na área, Rodrigo Pimpão tem muita semelhança com Nilmar, do Internacional. O novo vascaíno gosta da comparação, mas, humilde, diz que tem de melhorar muito para se igualar ao atacante colorado. “Ele joga muito. As pessoas às vezes me confundem com o Nilmar, e fico feliz com isso. Mas eu tenho ainda muito que aprender”, comentou Pimpão.O jogador lembrou também na entrevista que era estudante de Odontologia e jogava futsal no Paraná Clube. "Tudo aconteceu muito rápido comigo. Convidado para fazer testes no campo, aceitei e me dei bem. Minha vida mudou de uma hora para outra. Acabei trancando a faculdade. Tive de parar meus estudos quase no terceiro ano. Mas vou voltar à universidade. Tenho o sonho de ser dentista”, salientou.Outra vontade é a de vencer com a camisa do Vasco. “Jogar num grande clube é um desafio, sem dúvida. Estamos na Segunda Divisão nacional, mas temos todas as chances de voltar para a elite do futebol brasileiro e eu quero fazer parte da história vascaína”, comentou Pimpão, confiante.